Família de Thayla Pereira diz ter registrado boletim de ocorrência, mas que não houve resposta da polícia portuguesa. Itamaraty diz acompanhar caso. A brasileira Thayla Pereira está desaparecida desde 15 de dezembro em Portugal
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A brasileira Thayla Pereira, de 26 anos, está desaparecida desde 15 de dezembro do ano passado, em Portugal. A família da jovem diz que um boletim de ocorrência foi registrado, mas que ainda não houve resposta da polícia portuguesa (veja detalhes mais abaixo).
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Thayla morava no Guará, no Distrito Federal, e passou na Universidade de Aveiro com uma bolsa de estudos em outubro de 2024. Segundo a família, poucos meses depois, Thayla assumiu que passava por dificuldades financeiras para amigos. Em dezembro, ela desapareceu.
Em nota, o Itamaraty informou que tem conhecimento do caso e que presta assistência aos familiares da brasileira. Por causa da legislação, a pasta diz não poder dar mais detalhes sobre o caso.
Dificuldade financeira
Thayla morava em Aveiro, mas um amigo disse ter a visto dormindo em um terminal rodoviário na cidade de Porto, a cerca de 70 km de Aveiro. A mãe de uma amiga da Thayla, que também mora em Portugal, foi até Porto para registrar o boletim de ocorrência.
Para a polícia, a mãe da amiga relatou a dificuldade financeira e o desejo da estudante de retornar ao Brasil.
“Desse boletim a gente não tem resposta, a gente não sabe da polícia. Hoje não tem notícia nenhuma. Só sabe que visitaram o alojamento e ela não está lá, nem as coisas. Chave do alojamento está lá e não sabe se ela deixou porque não conseguia pagar”, diz a irmã de Thayla, Kimberly.
Um amigo de Thayla que a conheceu em Portugal diz que a jovem relatou arrependimento de ter ido para outro país. “Tinha dificuldade em encontrar trabalho e falava que o currículo dela era horrível”, diz Daniel.
‘Agonia’
A irmã de Thayla procurou o Itamaraty e tentou contato por e-mail com o Consulado brasileiro em Portugal. “Mandei foto e documento pra comprovar que a gente é irmã. Falaram que iam entrar em contato”, diz Kimberly.
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“Muita tristeza, agonia, a gente não sabe se está bem se está viva. Se foi traficada ou se aconteceu o pior. Só quer uma notícia. Tentar achar de qualquer maneira para dar paz”, diz a irmã da jovem.
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