Foram comparados 68 produtos em quatro estabelecimentos comerciais. Procon-SP encontrou diferença de até 66,67% nos preços de materiais escolares em Presidente Prudente (SP)
Divulgação
Uma pesquisa realizada pela Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado de São Paulo (Procon-SP) identificou variações que podem chegar até a 66,67% nos preços de materiais escolares em lojas de Presidente Prudente (SP).
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A maior diferença constatada foi na régua de 30cm da Acrimet: enquanto um local vendia o produto por R$ 4,50, em outro o preço era de R$ 2,70.
A pesquisa também apurou que, do total de 68 itens pesquisados na cidade, três apresentavam variações de preços acima de 50% (4,4%); e 25 tinham variações menores ou iguais a 20% (36,76%).
Realizada pelo Escritório Regional da Fundação Procon-SP em Presidente Prudente, a iniciativa tem o objetivo de auxiliar os consumidores a planejar melhor os seus gastos para minimizar o impacto no orçamento do início do ano.
Veja o relatório completo aqui.
Nos dias 2 e 3 de janeiro, os especialistas da Fundação Procon-SP coletaram os preços de apontador, borracha, caderno, canetas esferográficas e hidrográficas, colas em bastão e líquida, giz de cera, lápis preto e colorido, caneta marca texto, massa de modelar, papel sulfite, refil para fichário, régua, tesoura escolar e tinta para pintura a dedo.
Foram comparados os preços de 68 itens em quatro estabelecimentos comerciais.
Dicas aos consumidores
De acordo com a Fundação Procon-SP, é recomendável que o consumidor analise a lista exigida pela escola e verifique quais destes itens já possui e estejam em bom estado. Este é um primeiro passo para evitar compras desnecessárias.
Promover a troca de livros didáticos entre alunos também garante uma economia importante, além de ser uma prática sustentável que deve ser incentivada.
A pesquisa de preços é sempre importante. Fazer um levantamento simples entre alguns locais, inclusive entre estabelecimentos on-line e físicos, contribui para o planejamento de gastos e economia do orçamento.
Fazer parte de grupos para compras coletivas também pode ser uma forma de economizar, desde que o consumidor tome cuidado e obtenha referências sobre as pessoas que os integram – como as compras serão feitas, as formas de comprovação dos valores e a idoneidade dos fornecedores que estão oferecendo os produtos.
Ainda de acordo com a Fundação Procon-SP, é essencial saber que na lista de materiais as escolas não podem exigir a aquisição de qualquer produto de uso coletivo, como itens de escritório, de higiene ou limpeza, por exemplo, conforme determina a lei nº 12.886/2013.
Na hora da compra, o consumidor precisa estar atento aos preços – que devem ser informados de forma clara e precisa pelo estabelecimento – e avaliar se eventuais promoções, como “pague dois e leve três”, são realmente vantajosas.
“Ao efetuar o pagamento, o consumidor deve sempre verificar se o estabelecimento comercial pratica preço diferenciado em função do instrumento de pagamento (dinheiro, cartão de débito, cartão de crédito e Pix); desde 26 de junho de 2017, está em vigor a lei nº 13.455, que autoriza a diferenciação de preços de bens e serviços oferecidos ao público em função do prazo ou do instrumento de pagamento utilizado”, alerta a Fundação Procon-SP.
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