Queda de ponte entre MA e TO: equipes de resgate localizam corpo da 14ª vítima


Corpo encontrado junto aos destroços da ponte foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Araguaína, no Tocantins. Três pessoas continuam desaparecidas. Equipes de resgate localizam corpo de 14ª vítima da queda de ponte entre Maranhão e Tocantins.
Reprodução/Jornal Nacional
As equipes de resgate localizaram neste sábado (4) o corpo da 14ª vítima da queda da ponte entre o Maranhão e Tocantins.
A cada descida paro o rio, os mergulhadores levam junto a esperança das famílias que perderam um parente na tragédia.
“A gente busca executar da melhor forma, para conseguir recuperar o máximo de coisas possíveis, para trazer o alento que essas famílias estão procurando”, afirmou o sargento Milson D’Asila.
Por volta das 10h, mergulhadores localizaram e resgataram a 14ª vítima.
“Hoje, iniciamos as nossas buscas de superfícies às 6h e, logo em seguida, as atividades de mergulho. Dividimos em áreas para cada equipe e em uma dessas áreas nós encontramos um corpo”, disse o almirante Coelho Rangel.
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O corpo encontrado junto aos destroços da ponte foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Araguaína, no Tocantins. Três pessoas continuam desaparecidas.
O corpo resgatado na sexta-feira (3), que havia sido levado para Imperatriz (MA), precisou ser transferido para São Luís, a cerca de 750 km de Estreito. O IML da capital conta com equipamentos de maior precisão para identificar a vítima.
Neste sábado, uma equipe do Ibama vinda de Brasília se reuniu com o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e representantes das empresas que vão trabalhar na retirada dos produtos químicos que estão no fundo do rio.
“Todos os dias nós teremos reuniões com as empresas de resposta e representantes do DNIT para verificar os avanços, informações diárias do que avançou (…) Vamos acompanhar essa execução e eventuais ajustes, se necessário”, afirma Cristiana Oliveira, coordenadora do Centro Nacional de Emergências Ambientais e Climáticas do Ibama.
Uma das empresas apresentou um plano de trabalho para retirada, primeiramente, dos 25 mil litros de defensivos agrícolas que se espalharam no fundo do rio.
Na tarde deste sábado, a Marinha informou que ainda não há data definida para o início da travessia de passageiros porque há necessidade de manutenção de itens técnicos da balsa. E recomendou ao DNIT que sejam realizadas obras nas margens do atracadouro.
Em nota, o DNIT informou que as empresas responsáveis pela obra estão mobilizadas para atender às exigências, e que as balsas vão entrar em operação após conclusão das obras dos acessos e do atracadouro.
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